Quem já está com saudade dos Jogos Olímpicos 2016, que aconteceu durante o mês de agosto no Rio de Janeiro?
Não dá para negar que o maior evento esportivo do mundo foi um baita sucesso e chegou a ser elogiado por grandes jornais internacionais, como o americano “New York Times”, o britânico “The Guardian”, o francês “Le Monde” e o espanhol “El País”.
Entretanto, a Cidade Maravilhosa ainda vai realizar mais uma grande festa: Jogos Paralímpicos, entre os dias 7 e 18 de setembro. Mais de quatro mil atletas vão disputar 22 modalidades em uma comemoração que deve atrair milhares de pessoas para as arenas.
Contudo, você sabe o que muda das Olimpíadas para as Paraolimpíadas? Confira algumas alterações abaixo, lembrando que as regiões das competições serão as mesmas: Barra da Tijuca, Deodoro, Copacabana e Maracanã.
Feriados
Ao contrário da Olimpíada, não haverá feriados durante a Paraolimpíada. As faixas especiais destinadas a veículos credenciados também serão limitadas ao entorno do Parque Olímpico.
Tocha
O tempo de circulação da tocha paraolímpica será menor, um dia e meio, a partir de terça (6), após passar por Brasília (DF), Belém (PA), Natal (RN), São Paulo (SP) e Joinville (SC). O revezamento no Rio de Janeiro começará no Museu do Amanhã, na Praça Mauá, perto do Boulevard Olímpico, e terminará em Madureira, na zona norte.
Entradas
O principal aspecto alterado foi o preço dos ingressos, os deixando mais acessíveis. Agora, o valor está entre R$10 e R$70, bem mais barato que no evento do mês passado – quando as entradas mais caras chegavam a R$500. A medida surgiu efeito, já que cerca de 50% das entradas já foram comercializadas, e alguns eventos já estão esgotados.
Transporte
A mobilidade também vai mudar. A Prefeitura anunciou que fará dois serviços especiais de BRT, ao invés dos quatro disponíveis nos Jogos Olímpicos: a linha Jardim Oceânico-Centro Olímpico, que liga o metrô da Barra da Tijuca ao Parque Olímpico; e a linha Vicente de Carvalho-Terminal Paralímpico, que conecta a estação de metrô Vicente de Carvalho, na zona norte, ao Recreio dos Bandeirantes, bairro vizinho ao Parque. Ambos funcionarão das 5h à 1h. As estações convencionais do metrô (Linhas 1 e 2) ficam até 0h normalmente.
A diferença é que agora será possível utilizá-los com qualquer cartão RioCard, incluindo o Bilhete Único convencional. Nas Olimpíadas, era preciso adquirir o RioCard Olímpico no valor fixo de R$25 por dia. Vale ressaltar que será preciso apresentar os ingressos na hora de fazer a baldeação para o metrô da Barra da Tijuca.
Boulevard Olímpico
Para a alegira dos turistas e dos próprios moradores do município, o Boulevard Olímpico volta com tudo nas Paraolimpíadas. Mais uma vez, a Região Portuária será o epicentro da festa, assim como o complexo Miécimo da Silva, em Campo Grande, na Zona Oeste.
A programação ainda não foi divulgada, mas nomes como Nicolas Krassik e Banda Tereza estão confirmados para a Zona Portuária. Artistas como Valeska Popozuda e Projota farão shows em Campo Grande, com data ainda a confirmar. Os jogos também serão transmitidos ao vivo nos dois complexos. Artistas de rua, food trucks e DJs também vão invadir os boulevares da cidade.
Atrações no Parque Olímpico
Além dos jogos, outra grande expectativa era pela manutenção das outras atrações dentro do Parque Olímpico. Patrocinadora do evento, a Skol já anunciou que vai manter seus copos temáticos durante as Paralimpíadas. Dessa vez, de cor laranja, com desenhos que fazem alusão às modalidades dos jogos.
A empresa também declarou que irá manter a tenda “Skol Live House”, mais conhecida como “Delegação Skol”. O espaço foi uma espécie de “boate oficial” do Parque Olímpico, com DJs e pista de dança. Fora, as outras atrações da área de convivência do Parque também devem permanecer.*As informações são do “Pureviagem” e da “Folha de S. Paulo”.