Foi realizado o primeiro simulado de preparação para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 na última quinta-feira (11), no Aeroporto Galeão. O teste, que tem objetivo de avaliar a preparação dos aeroportos para o período da competição, teve enfoque na avaliação de acessibilidade no aeroporto.
O teste, que durou quatro horas, contou com a participação voluntária de 26 cadeirantes da Associação Niteroiense de Deficientes Físicos (Andef) e de 15 deficientes visuais do Instituto Benjamin Constant.
Foi analisado principalmente o processo de embarque e desembarque, além do atendimento especial para deficientes e outras adaptações do aeroporto. “O simulado foi um sucesso por dois motivos: primeiro, porque funcionaram muito bem todas as etapas entre a chegada dos Passageiros com Necessidade de Atendimento Especial (PNAEs) até a sua acomodação dentro da aeronave e depois o desembarque. Segundo, porque as pequenas falhas podem ser corrigidas até os Jogos”, afirma o coordenador do Comitê Técnico de Operações Especiais (CTOE).
O consórcio que administra o aeroporto, o RioGaleão, tem investimentos de um total de R$ 3,5 milhões em acessibilidade. As melhorias na área, que são implementadas desde 2014, quando o consórcio assumiu a administração, têm previsão de término para agosto desse ano.
As obras incluem pontos de informação com audiomapas táteis sobre as instalações do aeroporto, inserção de placas em braile, textos em relevo e pictogramas, sanitários acessíveis, com correção da altura de barras e comando e sinalização, além de contar com ambulift, serviço que auxilia pessoas com limitações motoras no embarque.
O aeroporto é o primeiro a receber o simulado. Os aeroportos de cidades que receberão os jogos de futebol nas olimpíadas – Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Brasília, Salvador e Manaus – já receberam visitas do CTOE e receberam relatórios com sugestão das melhorias necessárias. As visitas precedem a aplicação do simulado.