O que muda das Olimpíadas para as Paraolimpíadas?

Publicado em 5 de setembro de 2016 às 17:33

Quem já está com saudade dos Jogos Olímpicos 2016, que aconteceu durante o mês de agosto no Rio de Janeiro?

Não dá para negar que o maior evento esportivo do mundo foi um baita sucesso e chegou a ser elogiado por grandes jornais internacionais, como o americano “New York Times”, o britânico “The Guardian”, o francês “Le Monde” e o espanhol “El País”.

Entretanto, a Cidade Maravilhosa ainda vai realizar mais uma grande festa: Jogos Paralímpicos, entre os dias 7 e 18 de setembro. Mais de quatro mil atletas vão disputar 22 modalidades em uma comemoração que deve atrair milhares de pessoas para as arenas.

Contudo, você sabe o que muda das Olimpíadas para as Paraolimpíadas? Confira algumas alterações abaixo, lembrando que as regiões das competições serão as mesmas: Barra da Tijuca, Deodoro, Copacabana e Maracanã.

Feriados

Ao contrário da Olimpíada, não haverá feriados durante a Paraolimpíada. As faixas especiais destinadas a veículos credenciados também serão limitadas ao entorno do Parque Olímpico.

Tocha

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O tempo de circulação da tocha paraolímpica será menor, um dia e meio, a partir de terça (6), após passar por Brasília (DF), Belém (PA), Natal (RN), São Paulo (SP) e Joinville (SC). O revezamento no Rio de Janeiro começará no Museu do Amanhã, na Praça Mauá, perto do Boulevard Olímpico, e terminará em Madureira, na zona norte.

Entradas

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O principal aspecto alterado foi o preço dos ingressos, os deixando mais acessíveis. Agora, o valor está entre R$10 e R$70, bem mais barato que no evento do mês passado – quando as entradas mais caras chegavam a R$500. A medida surgiu efeito, já que cerca de 50% das entradas já foram comercializadas, e alguns eventos já estão esgotados.

Transporte

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A mobilidade também vai mudar. A Prefeitura anunciou que fará dois serviços especiais de BRT, ao invés dos quatro disponíveis nos Jogos Olímpicos: a linha Jardim Oceânico-Centro Olímpico, que liga o metrô da Barra da Tijuca ao Parque Olímpico; e a linha Vicente de Carvalho-Terminal Paralímpico, que conecta a estação de metrô Vicente de Carvalho, na zona norte, ao Recreio dos Bandeirantes, bairro vizinho ao Parque. Ambos funcionarão das 5h à 1h. As estações convencionais do metrô (Linhas 1 e 2) ficam até 0h normalmente.

A diferença é que agora será possível utilizá-los com qualquer cartão RioCard, incluindo o Bilhete Único convencional. Nas Olimpíadas, era preciso adquirir o RioCard Olímpico no valor fixo de R$25 por dia. Vale ressaltar que será preciso apresentar os ingressos na hora de fazer a baldeação para o metrô da Barra da Tijuca.

Boulevard Olímpico

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Para a alegira dos turistas e dos próprios moradores do município, o Boulevard Olímpico volta com tudo nas Paraolimpíadas. Mais uma vez, a Região Portuária será o epicentro da festa, assim como o complexo Miécimo da Silva, em Campo Grande, na Zona Oeste.

A programação ainda não foi divulgada, mas nomes como Nicolas Krassik e Banda Tereza estão confirmados para a Zona Portuária. Artistas como Valeska Popozuda e Projota farão shows em Campo Grande, com data ainda a confirmar. Os jogos também serão transmitidos ao vivo nos dois complexos. Artistas de rua, food trucks e DJs também vão invadir os boulevares da cidade.

Atrações no Parque Olímpico

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Além dos jogos, outra grande expectativa era pela manutenção das outras atrações dentro do Parque Olímpico. Patrocinadora do evento, a Skol já anunciou que vai manter seus copos temáticos durante as Paralimpíadas. Dessa vez, de cor laranja, com desenhos que fazem alusão às modalidades dos jogos.

A empresa também declarou que irá manter a tenda “Skol Live House”, mais conhecida como “Delegação Skol”. O espaço foi uma espécie de “boate oficial” do Parque Olímpico, com DJs e pista de dança. Fora, as outras atrações da área de convivência do Parque também devem permanecer.*As informações são do “Pureviagem” e da “Folha de S. Paulo”.