Na última sexta-feira (9) o MME (Ministério de Minas e Energia) divulgou o plano de medidas para evitar as frequentes quedas de energia no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, durante a Copa do Mundo.
No mês de Março, durante o feriado da Semana Santa, ocorreu um apagão que durou aproximadamente 15 minutos na noite da sexta-feira (18), atrasou voos e causou transtornos aos passageiros e usuários do aeroporto do Galeão. Posteriormente atribuiu-se o problema à presença de um gambá em uma subestação da Light.
Moreira Franco, ministro-chefe da SAC (Secretaria de Aviação Civil) havia se reunido com as autoridades da Light, companhia elétrica local, da Infraero e do MME na segunda-feira dia 05 para discutir tais medidas. Os administradores do Aeroporto Internacional Tom Jobim e dirigentes da Light estavam, no momento, acusando-se mutuamente de culpa. “Eu vim cobrar e dizer que não podemos, de maneira nenhuma, permitir que haja mau relacionamento entre Light e Galeão”, afirmou Franco.
A Infraero deverá atender a casual queda ou diminuição de energia que aconteça pela Light. Além disso, estará responsável também por providenciar ajustes em instalações elétricas de dentro do aeroporto para que o sistema local não seja comprometido devido a oscilações de rede da Light. Também é papel da Infraero finalizar manutenções já previstas e substituir aparelhos que apresentem falhas operacionais.
A Light terá como responsabilidade instalar um qualímetro para fazer registro e acompanhar o funcionamento da rede elétrica. Além disso, ficou acordado que o Plano de Contingências de Operação do Aeroporto, que foi formulado para a Copa das Confederações em 2013, seja revisado.
Em comunicado, o Ministério de Minas e Energia afirmou que realizou reuniões sistemáticas com todas as empresas envolvidas no atendimento de energia elétrica das doze cidades-sede da Copa, nas quais estavam envolvidos também os responsáveis pelos estádios e aeroportos locais.
